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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Comunicação interna, por onde começar?


Teoricamente, podemos definir comunicação interna como uma série de ferramentas utilizadas para promover a interação e a troca de informação entre a empresa e seus funcionários. As ferramentas podem variar de um cartaz parabenizando os aniversariantes do mês à foto do colaborador de maior destaque no período, passando por um programa de TV com o mais alto executivo da instituição transmitido no refeitório da fábrica.


Como em qualquer relação interpessoal a forma tem grande importância, mas o conteúdo é decisivo.
É clichê, todo mundo já sabe, alguns discordam, mas é preciso repetir: a primeira impressão… pode minar as chances de uma nova tentativa. Por indicação você pode comprar um livro com capa esquisita, ouvir o CD de uma banda com nome impronunciável e até ir ao cinema com o amigo excêntrico da sua irmã, mas é preciso uma dose a mais de coragem para encarar tudo isso sem o selo “eu recomendo”.
Não podemos esquecer de um conceito básico: sua informação só será transmitida se existir alguém do outro lado. Sem receptor não há valor para a mensagem. Então, ao criar o layout (seja newsletter, boletim ou cartaz) esteja atento ao tipo de público e reúna argumentos sólidos para defender sua criação junto ao cliente. Neste caso, elaborar um projeto que agrade à diretoria da empresa pode não surtir efeito na prática. O produto para comunicação interna deve gerar empatia no seu público-alvo: os profissionais da entidade. Em suma, a forma deve despertar o desejo de experimentar o conteúdo, sem precisar de recomendações.


Após delinear o formato…
O foco da comunicação interna é a motivação. Toda instituição é formada por pessoas e o modo como estas pessoas se relacionam com o cliente, os parceiros de trabalho e os fornecedores pode ser decisivo. Já li muitos artigos de especialistas em RH sobre a importância de sorrir ao atender o telefone. Parece piada, mas, pasmem, funciona. O bom atendimento pode ‘desarmar’ seu interlocutor e ser fundamental na resolução de um problema. Em alguns casos, sociabilidade, educação e simpatia podem gerar mais retorno que conhecimento técnico. A comunicação interna deve transmitir esse conceito aos profissionais. Todos devem estar comprometidos com os objetivos da empresa.


Como faço isso?
Levando em conta que você já segmentou o público, delineou um projeto gráfico adequado a este grupo e percebeu que o foco da comunicação interna é a motivação falta “apenas” escolher o conteúdo.
O tipo de veículo, o público-alvo e a filosofia da empresa serão fundamentais para determinar o que será abordado. Como são raras as instituições com capital suficiente para investir em house organs mais corpulentos, em geral, o espaço é tão curto quanto o tempo do leitor, portanto, a linguagem deve ser objetiva, clara e concisa.
Em empresas com ambiente mais descontraído vale criar tirinhas com uma mascote superando obstáculos comuns a rotina dos funcionários. É de bom tom parabenizar os aniversariantes do mês, os novos contratados e informar os colaboradores desvinculados da entidade. Dicas de cursos e eventos nas áreas de atividade do servidor, desde que estejam dentro dos respectivos orçamentos, também são interessantes. O conteúdo apresentado está ligado diretamente à filosofia da instituição, necessidades do público-alvo, objetivos da comunicação interna e, claro, da sua criatividade.
E o principal: a equipe não pode figurar de “marido traído”. Se há algum lançamento para ser feito; se a empresa ganhou uma licitação; vendeu uma filial; esta sendo acusada de fraude; ou comprou uma concorrente é imprescindível que o grupo seja informado de imediato, com uma versão oficial da diretoria mesmo que, para isso, seja necessária uma edição extraordinária. Ao ler a notícia na grande imprensa o funcionário já informado se sentirá parte daquela vitória e, se o caso for de derrota, a versão oficial no órgão da instituição trará a confiança de que aquilo que foi dito é a verdade, independente do que a mídia divulgar.
Também é importante salientar que todo trabalho em prol do relacionamento funcionário-empresa só terá resultado se estiver aliado ao real investimento da instituição em sua equipe. Exemplificando: não adianta reclamar que as atendentes comem na recepção se não há intervalo para o lanche…
Medidas simples às vezes geram tanto retorno quanto grandes investimentos. O profissional deve estar integrado a empresa, reconhecendo a importância do trabalho que desenvolve e, acima de tudo, percebendo o reconhecimento da entidade por sua atuação. O comprometimento, de ambas as partes, é fundamental para o sucesso de qualquer iniciativa.


quinta-feira, 7 de julho de 2011

5 dicas de Marketing durante a crise

Em alturas de recessão, a tendência é a de comprar menos, pois há menos dinheiro disponível. Assim, torna-se necessário tomar algumas atitudes e adaptarmos algumas técnicas de Marketing, ajustando o comportamento do consumidor ao que pretendemos vender.

Podemos também entender estas técnicas, quando analisadas do ponto de vista do consumidor, afinal todos somos ao mesmo tempo fornecedores e consumidores, sendo isto válido quer em termos comerciais quer em termos profissionais (já que no local de trabalho também temos que saber “vender” as nossas competências).

Aqui ficam então, algumas dicas para ajustar o marketing ao consumidor em períodos de recessão econômica:

1 – Descontos e Incentivos
Em alturas de recessão, é importante justificar o preço de qualquer compra, assim oferecer descontos ou incentivos pode ajudar o consumidor a decidir a compra. Se o consumidor estiver indeciso entre dois produtos, o que tem desconto levará certamente vantagem sobre o que não ofereça desconto.

2 – Valorizar o benefício do preço sobre outras opções
Um dos maiores problemas, como já referi, será o preço do produto, portanto será importante que demonstre que a sua recomendação será uma mais valia para a aquisição de um produto. Faça comparações com outros produtos semelhantes existentes no mercado e prove que está a dar a melhor opção.

3 – Aumentar o valor percebido
Ainda mais importante, é demonstrar e valorizar o valor percebido pelo consumidor. São os chamados “Bônus Temporais” do gênero: “Encomende agora e poupe 50%” ou “Encomende agora e a entrega é gratuita”.

4 – Vendendo artigos “uteis”
É da máxima importância que as pessoas considerem que estão a adquirir artigos úteis, e não os vejam como um luxo desnecessário, ou cuja compra pode ser adiada. É importante fazer passar a mensagem de que se trata de algo útil para o dia-a-dia, não se trata de algo para “durar uma vida”, mas sim de algo útil para rentabilizar o cotidiano.

5 – Qualidade
Finalmente, é importante que o consumidor sinta que está a comprar algo de qualidade, ou seja algo que irá passar no “teste do tempo” , uma vez que quando se tem menos dinheiro para gastar a compra tem tendência para ser mais racional do que emocional. Assim, a mensagem a reter é de que será um produto que não necessitará de ser substituído rapidamente, sendo mais durável do que outros produtos semelhantes existentes no mercado.

Resumindo, o marketing em tempos de recessão deve ser aplicado tendo em conta não só as necessidades de quem vende, mas essencialmente considerando as atitudes de quem compra.


terça-feira, 5 de julho de 2011

Dicas para tornar seu site bem sucedido


As vantagens que se ter um site são muitas, sua empresa fica visível para todo o mundo e 24 por dia.

Mas para se ter o retorno desejado é preciso seguir algumas dicas básicas:

#1 Simplicidade – O site precisa ter um bom design e um bonito layout, mas o principal é a facilidade na navegação. Se o visitante não puder achar rápido a informação que procura, ele irá fechar a sua janela e irá visitar o seu concorrente.

#2 Velocidade – Você tem exatamente quatro segundos para atrair a atenção do visitante. Se o seu site demorar muito para carregar você poderá perder muitos dos seus potenciais clientes. Vivemos em um mundo corrido, onde, tempo vale ouro. Acredite, o visitante não irá esperar horas sua página carregar.

#3 Objetividade – O seu site precisa ser o mais objetivo possivel. Você certamente não quer confundir seus clientes em meio a tantas imagens e itens em uma só pagina. Crie várias páginas e divida o seu conteúdo. Faça de cada página simples e objetiva.

#4 Navegação Fácil – O cliente gosta de comodidade e facilidade. Certifique-se que em cada página aberta existe um link que leve o visitante para página principal. Quanto mais fácil de navegar, mais possibilidades você tem de vender.

#5 Dominio Próprio – Você pode optar pela opção de ter um dominio não pago. Isso pode ser uma ótima ideia se você não visa lucros. Mas se você está tentando transmitir credibilidade a seus clientes, tenha um dominio próprio com o nome da sua empresa ou com o seu próprio nome se, por exemplo, você é consultor independente. Pagar um pouco mais por um domínio único vale muito a pena!